Ai que vontade de ser rico!

Certamente, em algum momento da sua vida, você já desejou ser rico.
E o que há de errado nisso? Absolutamente nada!

Mas eu te pergunto…você tem clareza sobre o que é ser rico pra você?
Quando você deseja ter mais dinheiro, é simplesmente para ter as cédulas para guardar no banco? Muito provavelmente não!

A maioria de nós deseja ter mais dinheiro porque, na verdade, o dinheiro é um recurso que utilizamos para satisfazer os nossos desejos. Assim sendo, é provável que seu verdadeiro desejo não seja exatamente ter mais dinheiro, mas sim ter mais liberdade para fazer escolhas, se sentir mais seguro diante dos imprevistos, ter mais tempo com a família, comprar ou trocar de carro, casa, viajar, comprar roupas, ir a determinado restaurante, poder contratar algum serviço, pagar uma escola melhor para o filho, sair de um relacionamento falido, trocar de emprego, poder passar férias em algum lugar, ajudar seus pais, ajudar algum amigo, ter uma casa de praia ou na montanha, um sítio ou algo do tipo.

Percebe que quando pensamos em riqueza pensamos muito mais na questão de aumentar o nosso bem-estar do que em aumentar o nosso saldo bancário?

O dinheiro é apenas um meio, uma moeda de troca, para facilitar nossas realizações materiais e emocionais. Quando desenvolvemos esse tipo de consciência e enxergamos o dinheiro como moeda de troca fica muito mais fácil conquistarmos o que queremos. O dinheiro é a moeda que patrocina nossa rotina e a realização de grande parte dos nossos objetivos.

Falando isso parece óbvio e muito simples, mas nem sempre é. O problema é que quando começamos a desejar ter mais dinheiro para nos satisfazer, ao invés de listarmos quais são os nossos sonhos de curto, médio e longo prazos, contabilizá-los, transformá-los em metas, definir prioridades e planejar as ações necessárias para conquistarmos o que queremos, nosso julgamento entra em ação e nós começamos a nos culpar. Começamos a repetir, de maneira inconsciente, para nós mesmos e para os outros, muitas crenças que, simplesmente, assumimos como verdade, sem nem mesmo refletir a respeito.

As crenças são geradas pelas nossas vivências desde o momento em que nascemos.

Durante a nossa infância e parte da nossa juventude, ainda não temos o amadurecimento completo do nosso aparelho psíquico e somos completamente influenciados pelo meio social no qual estamos inseridos, educação recebida dos nossos pais, professores, influência de amigos, familiares e até mesmo da comunicação social, religião e muitas outras.

Alguns exemplos de crenças muito comuns:

  • Dinheiro não traz felicidade;
  • Dinheiro corrompe a família;
  • Dinheiro nos afasta de Deus;
  • O dinheiro é sujo;
  • Pessoas ricas são gananciosas;
  • Gente rica não é feliz;
  • Ser rico traz muita confusão;
  • Ficar rico é coisa de quem tem sorte;
  • Se você nunca nasceu rico você nunca será rico;
  • Se quiser ficar rico terei que me matar de trabalhar, não vou ter tempo para mais nada;
  • A gente ganha pouco, mas se diverte;
  • Não posso comprar; isso não é para mim;
  • Não gosto de mexer com dinheiro;
  • Não consigo economizar, nunca sobra dinheiro;
  • Sinto raiva desse governo que rouba o meu dinheiro;
  • Investir é coisa pra gente rica;
  • Quando eu ganhar mais dinheiro vou começar a investir.


Uma vida financeira ruim, com crenças ruins, nas quais acreditamos e que muitas vezes nos impedem de melhorar, pode afetar direta e indiretamente todas as demais áreas da nossa vida.

Assim sendo, um exercício bastante útil pode ser contextualizar a afirmação (a crença) para melhor elaboração dos pensamentos antes de adotá-la como verdade absoluta.

Quando for fazer alguma afirmação com relação ao dinheiro tente, antes de concluir, avaliar pelo menos uma alternativa positiva e outra negativa para a frase.

Por exemplo, antes de afirmar que dinheiro não traz felicidade, relacione situações que ele, de fato, não traz felicidade mas considere também a outra possibilidade. Para isso, basta apenas utilizar a palavra ‘quando’, conforme exemplo a seguir: 

Dinheiro não traz felicidade quando, por falta de consenso ou diálogo, a família briga por causa do dinheiro.

Dinheiro traz felicidade quando com ele posso pagar a escola dos meus filhos e viajar com minha família.

E então, topa o desafio?

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Especialista em Planejamento Financeiro

Acredita que a educação financeira é base indispensável para a conquista de uma vida livre equilibrada.

Encontrou no empreendedorismo a oportunidade de realizar seu propósito, que é inspirar pessoas a terem uma vida mais livre e próspera.