O primeiro passo é entendermos o que nos faz feliz, qual é a vida que desejamos ter, como é nossa vida atual, quanto gastamos para viver com a qualidade de vida escolhida, o que já conquistamos, quais sonhos e objetivos queremos realizar de hoje até vencer nosso ‘prazo de validade’, quanto ainda precisamos conquistar para nos aposentar com um salário suficiente para manter a qualidade de vida que escolhemos para viver até o dia da nossa despedida.
Eu não consigo trabalhar com a ideia de falar em Planejamento Financeiro sem falar sobre pessoas e sobre seus objetivos de vida. Existe tanta vida, tantos desejos, tantos planos, tantas escolhas e tantos possíveis caminhos ao longo dessa trajetória…
E é aqui que entra em cena a importância de um Planejamento Financeiro estruturado que, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, tem muito mais relação com comportamentos, sonhos e objetivos do que efetivamente com planilhas.
A vida pode ser comparada a uma trilha. Há um caminho desconhecido a ser percorrido.
Tanto na vida como em uma trilha, sem um mapa que nos indique, minimamente a distância estimada do percurso completo, provavelmente gastaremos toda nossa energia física, psíquica e todos os nossos recursos materiais nas primeiras horas do percurso. Seguindo nossa tendência humana de pensar no agora e na satisfação imediata, nossa prioridade seria saciar nossa ansiedade e nossos desejos consumindo todos os recursos que carregamos na mochila, pensando, inclusive, que isso tornaria o restante da nossa jornada mais leve.
Por outro lado, se tivermos um mapa que nos proporcione maior clareza sobre o caminho que escolhemos trilhar e sobre o que precisaremos para nos manter ativos até o final da jornada, teremos dados mais confiáveis para escolher, de forma mais estratégica e assertiva como usar adequadamente nossa energia e nossos recursos para que nos sejam suficientes até o final da jornada.
Quando temos um planejamento, fica mais fácil tomar decisões equilibradas entre nossos sonhos e nossas contas, já que a vida que desejamos é construída no dia-a-dia, enquanto vivemos e pagamos boletos.
O primeiro trimestre terminou e minha sensação é a de que ‘já estou perdendo o bonde’.
Ouso afirmar, inclusive, que esta é uma sensação generalizada da nossa espécie humana.
Eu, assim como muitas outras pessoas, também adiei várias coisas nestes primeiros 3 meses do ano e uma delas foi a produção mensal de conteúdo para este blog, que impacta no meu negócio e, consequentemente, nas minhas realizações patrocinadas pelo dinheiro que recebo através do meu trabalho.
Porém, a meta em atraso não passou desapercebida porque tenho um planejamento e nele fica claro que esta meta é importante e um dos passos necessários para que eu consiga concluir alguns dos meus objetivos. Se eu não tivesse planejado, certamente passaria mais um tanto de tempo achando que não conseguiria fazer e, talvez, não fizesse, impactando a realização daquilo que desejo.