Manter as contas e os sonhos em dia é possível

e pode ser bem mais simples do que parece!

O primeiro passo é entendermos o que nos faz feliz, qual é a vida que desejamos ter, como é nossa vida atual, quanto gastamos para viver com a qualidade de vida escolhida, o que já conquistamos, quais sonhos e objetivos queremos realizar de hoje até vencer nosso ‘prazo de validade’, quanto ainda precisamos conquistar para nos aposentar com um salário suficiente para manter a qualidade de vida que escolhemos para viver até o dia da nossa despedida.

Eu não consigo trabalhar com a ideia de falar em Planejamento Financeiro sem falar sobre pessoas e sobre seus objetivos de vida. Existe tanta vida, tantos desejos, tantos planos, tantas escolhas e tantos possíveis caminhos ao longo dessa trajetória…

E é aqui que entra em cena a importância de um Planejamento Financeiro estruturado que, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, tem muito mais relação com comportamentos, sonhos e objetivos do que efetivamente com planilhas.

A vida pode ser comparada a uma trilha. Há um caminho desconhecido a ser percorrido.

Tanto na vida como em uma trilha, sem um mapa que nos indique, minimamente a distância estimada do percurso completo, provavelmente gastaremos toda nossa energia física, psíquica e todos os nossos recursos materiais nas primeiras horas do percurso.  Seguindo nossa tendência humana de pensar no agora e na satisfação imediata, nossa prioridade seria saciar nossa ansiedade e nossos desejos consumindo todos os recursos que carregamos na mochila, pensando, inclusive, que isso tornaria o restante da nossa jornada mais leve.

Por outro lado, se tivermos um mapa que nos proporcione maior clareza sobre o caminho que escolhemos trilhar e sobre o que precisaremos para nos manter ativos até o final da jornada, teremos dados mais confiáveis para escolher, de forma mais estratégica e assertiva como usar adequadamente nossa energia e nossos recursos para que nos sejam suficientes até o final da jornada.

Quando temos um planejamento, fica mais fácil tomar decisões equilibradas entre nossos sonhos e nossas contas, já que a vida que desejamos é construída no dia-a-dia, enquanto vivemos e pagamos boletos.

O primeiro trimestre terminou e minha sensação é a de que ‘já estou perdendo o bonde’.

Ouso afirmar, inclusive, que esta é uma sensação generalizada da nossa espécie humana.

Eu, assim como muitas outras pessoas, também adiei várias coisas nestes primeiros 3 meses do ano e uma delas foi a produção mensal de conteúdo para este blog, que impacta no meu negócio e, consequentemente, nas minhas realizações patrocinadas pelo dinheiro que recebo através do meu trabalho.

Porém, a meta em atraso não passou desapercebida porque tenho um planejamento e nele fica claro que esta meta é importante e um dos passos necessários para que eu consiga concluir alguns dos meus objetivos. Se eu não tivesse planejado, certamente passaria mais um tanto de tempo achando que não conseguiria fazer e, talvez, não fizesse, impactando a realização daquilo que desejo.

Quando temos clareza a respeito dos nossos objetivos e os transformamos em metas, fica muito mais fácil não desistirmos da execução de cada etapa que nos conduzirá à realização daquilo que consideramos importante. Isso nos ajuda na difícil missão de negociarmos conosco mesmo qual será a prioridade na realização de tudo o que queremos. Sem um plano estruturado nossa tendência será sempre priorizar aquilo que nos traz gratificação imediata, independentemente do grau de importância que isso terá na construção da vida que desejamos.

Quando temos um planejamento financeiro, conseguimos avaliar o impacto que nossas decisões cotidianas têm no nosso planejamento de vida.

Em determinados momentos, incluiremos algo sem muito planejar e isso nos afastará do nosso objetivo final. Em outros, nos sentiremos sobrecarregados e atrasaremos a conclusão de algumas metas importantes, o que também nos afastará do objetivo final. Porém, diante de um plano estruturado, esse tipo de conduta se torna eventual e não rotineira.

O fato de percebermos que nosso objetivo final será prejudicado nos faz experimentar, de forma antecipada, como nos sentiríamos frustrados diante da possibilidade de termos nosso desejo ameaçado. Dessa forma, podemos utilizar essa emoção como combustível para seguir adiante, seja na renegociação de novas prioridades seja na conclusão das metas atrasadas, evitando que essa possível frustração se torne realidade em nossa vida.

Espero que tais reflexões te ajudem a realizar uma jornada mais leve e mais tranquila.

E lembre-se, todo dia é um bom dia para começar.

Que tal começar agora seu planejamento financeiro, ou melhor, seu planejamento de vida?

Ainda dá tempo de manter as contas e os sonhos em dia!

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Especialista em Planejamento Financeiro

Acredita que a educação financeira é base indispensável para a conquista de uma vida livre equilibrada.

Encontrou no empreendedorismo a oportunidade de realizar seu propósito, que é inspirar pessoas a terem uma vida mais livre e próspera.